segunda-feira, 15 de março de 2010

Primeiro Post

Queridos amigos,

resolvemos escrever para contar um pouco sobre o estado de saúde do
Homero e como se desenvolveu a doença até hoje, segunda-feira, dia 15
de março de 2010.

No sábado, dia 06, queixou-se de bastante cansaço. A partir do domingo
à tarde, começou a ter febre, com calafrios e excessivo suor,
alternadamente.

Na quarta-feira, dia 08, constatou-se que estava com malária. No
entanto, a medicação somente foi prescrita no dia seguinte, quando foi
definido qual o protozoário que o havia atacado (?plasmodium
falciparum?).

Existem vários tipos de malária, alguns mais outros menos agressivos.
Na região amazônica do Brasil, por exemplo, a maioria dos casos de
malária é benigna e de fácil cura (causada pelo ?plasmodium vivax?).

No entanto, o Homero foi contaminado pelo ?plasmodium falciparum?, que
causa a malária maligna. A malária maligna, por sua vez, pode
tornar-se malária cerebral, ocasião em que o protozoário ataca o
sistema nervoso central.

No caso do Homero, o ?p falciparum? atacou não somente a função
cerebral, mas também os rins e o fígado. Todavia, não desenvolveu a
forma mais grave da malária cerebral, pois não entrou em coma nem
convulsionou ? alguns dos sintomas característicos desta forma de
malária.

Como o quadro de saúde se agravou a partir da sexta-feira, dia 12, foi
internado no Hospital da Unimed, em Novo Hamburgo, para receber melhor
suporte médico. Neste dia, além da febre constante, já apresentava
disfunção do sistema nervoso central ? confusão mental em relação a
espaço e tempo, além de constante inquietude.
Inicialmente os médicos cogitaram tratar-se de efeito colateral da
medicação ou de um derrame ou isquemia, hipóteses, todavia, que foram
descartadas após a realização de exames e a troca da medicação.

Na madrugada de domingo, como não havia ainda ocorrido melhora, mas
também complicações renais, foi levado para a UTI do Hospital da Unimed.

Diante da possível necessidade de realizar diálise e ter acesso a uma
UTI mais qualificada, foi transferido para a unidade do Hospital São
Lucas da PUC, em Porto Alegre, ainda no domingo à tarde.

Hoje, segunda-feira, realizou hemodiálise pela manhã e o quadro de
saúde continua grave: não há mais febre ? o que é um ótimo sinal - ,
mas ainda tem tremores, dificuldade de comunicação e disfunção
hepática, além de outros desequilíbrios (como, por exemplo, variação
constante do índice glicêmico e baixa quantidade de hemácias e
plaquetas).

Neste momento, precisamos aguardar que a medicação faça efeito, para
que, uma vez eliminados os protozoários, todas as funções afetadas
possam ser regularizadas.


Agradecemos todos os telefonemas, mensagens, emails, enfim, todas as
manifestações de carinho recebidas. Em especial, agradecemos por todas
as orações. Temos certeza de que o bondoso Deus continuará cuidando do
Homero como sempre cuidou, para que ele possa tão logo continuar
trabalhando a serviço de Deus, tal como estava em Moçambique, onde
contraiu a malária.

Alicerçamos nossa esperança nas palavras do salmista, lidas pelo
Pastor Arzemiro Hofmann para o Homero hoje:

?Esperei confiantemente pelo Senhor; Ele se inclinou para mim e me
ouviu quando clamei por socorro.
Tirou-me de um poço de perdição, de um tremendal de lama; colocou-me
os pés sobre uma rocha e me firmou os passos.? (Salmo 40. 1 e 2).

Contando com suas orações,
Denize, Mateus, Catarina e Leandro.

Um comentário:

  1. Henrique Roese e Família18 de abril de 2010 às 13:53

    Estamos rezando muito pelo Amigo Homero e por toda sua família, contem conosco para o que precisarem.
    Com carinho

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